correr sem saber pra onde nos leva ao mesmo lugar, vejo a dor no seu rosto, nos seus dentes cerrados enquanto você chora, mas tudo é o mesmo caminho levando ao mesmo lugar, as mesmas palavras, só o tempo mudou, e significa menos tempo.
as mãos tremendo e o "rigor mortis" em vida, me levam ao chão molhado e as flores rastejando. brincamos de roda e você solta minha mão, seus olhos pedem para que eu nunca volte, e eu não quero voltar,
mas é tudo mentira,
só não sabemos o que fazer com isso.
perdendo a capacidade de seguir em linha reta, de alternar os passos numa mesma direção, passeio no meio da noite pra ver que nada te fez mal, e escuto vc me chamar, não agora, só estou velando sua paranóia
as armadilhas precisam ser bonitas e atraentes, precisam não parecer armadilhas
tudo se parece uma armadilha, depois da primeira.
volto e escuto sua voz novamente só preciso dormir
escolhi dormir. fugir e dormir.
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